Transparência na produção e na cadeia de fornecimento, relações trabalhistas justas, uso racional dos recursos naturais. Todas essas são características da moda enxuta.

Esse termo refere-se a um movimento marcado pela adoção das melhores práticas e modelos de negócio mais sustentáveis por parte da indústria da moda.

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Entre as pautas urgentes, formas de garantir que a produção e o cultivo de fibras têxteis e peças de vestuário não comprometa o futuro da água no planeta

Porém, é importante perguntar: você sabe qual a importância de adotar esse padrão de trabalho mais adequado às exigências dos tempos atuais? A MyBasic preparou um conteúdo exclusivo para elucidar essa questão.

Entenda o valores da moda enxuta

Antes de entender a importância da moda enxuta, é fundamental entender que esse termo tem uma ligação forte com o meio ambiente. Assim, ter em mente o valor da preservação ambiental é uma questão de honra.

Nesse sentido, é importante valor sobre o uso da água. Sabia que esse líquido se move em um ciclo contínuo (acima e abaixo do solo) com volume fixo? Ou seja, a água do mundo circula em um sistema fechado, conhecido como ciclo hidrológico.

Por conta disso, cada uso e destino que damos a esse bem tão precioso (e finito) afeta seu acesso para outros fins.

Um desses usos, e que já entrou em pauta entre as discussões sobre o futuro da água no planeta, é o feito pela moda – da indústria têxtil à fabricação de roupas e sapatos.

A água é um ponto crucial para o cultivo e a produção das fibras têxteis. Os níveis de consumo, no entanto, variam muito de uma fibra para outra – ou mesmo de uma região de cultivo para outra. Por exemplo, em Israel, onde a água é escassa e cara, equipamentos de irrigação altamente eficazes abastassem as fábricas em momentos específicos e quantidades controladas, conforme o necessário; já no Uzbequistão, onde esse custo é baixo, acaba sendo comum a irrigação excessiva.

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Entre as fibras que se utilizam da água estão o algodão – cultura que, no mundo todo, é 50% irrigada artificialmente e outros 50% pela chuva –; a viscose, que consome 500 litros por quilo de fibra produzida; e as sintéticas (principalmente, o poliéster) que, por outro lado, podem níveis relativamente baixos de água em sua produção. Outras fibras naturais – como a lã, o cânhamo e o linho – ganham pontos por não exigem irrigação artificial.

Inovar para reduzir

Seja qual for a fibra ou o material usado, o fato é que inovar para reduzir o uso de água nos cultivos e produções faz parte de um futuro inevitável para a indústria da moda.

Segundo a Unesco – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura –, há chances de ocorrerem conflitos pela água “em todas as escalas”. Para a moda, essa escala pode ser menor, mas isso depende totalmente das decisões do homem: seja por meio de seu papel nos processos de produção (cultivo de fibras e métodos de processamento e lavagem) seja no dia a dia, na hora de optar por essa ou aquela marca ou de privilegiar determinados materiais em detrimento de outros.

Mas essa lógica exige atenção. Se por um lado, uma jaqueta masculina de náilon demanda 206 litros para chegar até você; ao passo que uma blusa de lã ou de poliéster “bebe” 135 litros; por outro, produtos cuja produção utilizam um volume relativamente pequeno de água tendem a requerer uso intensivo de energia. Daí a importância de a questão ser sempre vista como um todo, considerando diferentes aspectos.

Um caminho, no entanto, é consenso: o do consumo consciente. E quando falamos do nosso guarda-roupa, um ótimo exemplo dessa postura é sempre optar por peças duráveis – que têm o bônus de se tornarem boas doações quando não quisermos mais (evitando o descarte) – e dar preferência por peças feitas com materiais reciclados e recicláveis. Além de sempre ficar de olho em novos tecidos e técnicas que apontem para uma moda mais sustentável.

Valor ecológico

Aqui na MyBasic, temos peças produzidas em tecido AMNI Soul Eco® biodegradável. E sua produção, além de isentar-se do uso de produtos tóxicos, também utiliza água de reuso, evitando assim o consumo de água potável.

São o caso, por exemplo, da Saia Amaranta, do Maiô Frente Única e da dupla Top Kemer  + Hot Pant Milas, que compõem a nossa recém lançada linha de beachwear.

Mas a moda sustentável MyBasic não para por aí. A gente ama nossa malha reciclada, produzida com uma mistura de resíduos de tecidos de algodão excedente de outras produções e PET reciclado.

Ou seja, são dois materiais reutilizados na produção: o algodão e esse tipo altamente reaproveitável de plástico.

Peças como o Tênis Vert são confeccionadas assim, com o forro interno também produzido com algodão de PET reciclado.

Como a MyBasic trabalha a moda enxuta

E aí, gostou de aprender mais sobre moda enxuta? Caso não saiba, é importante ressaltar que a MyBasic busca constantemente adotar as melhores práticas de trabalho sustentável no dia a dia.

Entendemos que a sustentabilidade é um objetivo constantemente perseguido em um caminho com muitas etapas.

Esse é um princípio que atravessa toda a cadeia produtiva – e inclui iniciativas ecologicamente corretas, socialmente justas, culturalmente diversas e economicamente viáveis. Foram muitas horas pensando em como ser uma marca realmente diferente. Mais do que isso, impactarmos para fazer a diferença.

Um detalhe para a nossa produção em parceria com o instituto Ecotece, uma parceria de orgulho

Manter a produção no Brasil, buscar uma relação justa com a mão de obra, respeitar os princípios do movimento slow fashion e usar a tecnologia para diminuir o impacto da nossa atividade são algumas ações que nos acompanham desde o início. Mas o caminho é longo e descobrimos questões novas todos os dias.

Caso queira saber mais sobre nossas práticas de trabalho, acesse nossa página de Quem Somos e descubra como a MyBasic busca impactar o mundo.

Dê um pulinho na nossa loja e confira mais peças lindas e atemporais. Vale lembrar que elas são confortáveis e se encaixam em qualquer situação.

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