O chemise é uma peça marcante no mundo da moda feminina. Isso, principalmente, por ser considerada uma solução versátil, que valoriza o corpo e mostra personalidade.

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Também conhecida como “shirt dress”, que significa “vestido camisa”, em uma tradução literal do inglês, a peça funciona exatamente como seu termo a definia.

Assim, ela pode ser associada como uma vestimenta feminina que transita entre essas duas peças. O chemise pode ser usado como uma camisa, ou também como um vestido.

O nome chemise, como é fácil de imaginar, vem do francês, significando camisa. Da França, a peça também herdou seu aspecto elegante com possibilidades de detalhes nos botões frontais, funcionando como fechamento (o que lhe torna tão próxima à camisa).

Ao mesmo tempo, seu formato acompanha o corpo da mulher com um caimento marcando a cintura, podendo ser acentuado através de cintos ou elásticos, embutidos ou não na peça.

Tal caimento faz do chemise um parente próximo dos vestidos, pois valoriza o corpo e ressalta a feminilidade de seu desenho.

Quando usar o chemise?

A peça pode ser vista nas mais diferentes ocasiões, desde uma saída de praia até uma elegante cerimônia formal.

Isso faz com que essa vestimenta seja considerada um “coringa”, uma vez que veste perfeitamente em diversos tipos corporais. Além disso, ainda cria a impressão de contorno mais fino, deixando a mulher mais magra, pois divide o corpo e marca a cintura.

Essa é uma tendência de moda que chegou com força e sempre vai ganhando novas transformações. Praticamente qualquer tecido pode ser usado para produção de uma peça como o chemise. A única regra é que tenha um bom caimento no corpo.

Os mais comuns são seda, malha, cetim ou algodão.  Pode ser liso ou estampado com listras, flores, mandalas, animal print, enfim, o que for mais adequado ao estilo de cada pessoa.

Conheça origem do “shirt dress”

Nem sempre o chemise foi esse charme que conhecemos. Sua origem foi motivada pela túnica usada apenas por homens, que eram longas, com mangas e o fechamento ia até o pescoço.

Tal fechamento era feito primeiro com amarrações. Mas, depois, começou a ser produzido com botões, tal como a finalização que conhecemos hoje.

A ascensão da moda dos anos 20 trouxe saias mais curtas e roupas leves. As saias rodadas e os corsets caíram em desuso, isso tudo influenciado pelo movimento de emancipação feminina.

Outro evento histórico que contribui para o desenvolvimento desta roupa foi a crise de 29. Gerada pela queda da bolsa de valores em Nova Iorque, essa situação fez com que a oferta de matéria prima fosse bastante escassa nos anos seguintes.

As donas de casa daquele período foram perspicazes e criativas. Com os poucos recursos que possuíam, começaram a fazer vestidos parecidos com camisas.

A razão para isso está no fato que esse modelo parecia ser simples, com corte reto e o fechamento com botões frontais, mas claro, sem deixar de acrescentar um interessante toque feminino.

No início da Segunda Guerra Mundial, em 1939, a situação da oferta de matéria-prima se agravou mais e novas adaptações ao mundo da moda foram necessárias.

Assim, as mulheres passaram a usar camisas. A princípio essas opções de vestimenta eram dos maridos, pais ou irmãos, que estavam servindo na guerra.

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Logo depois, as camisas começaram a fazer parte do universo feminino, porém com um pequeno toque que as diferenciava, o lado do abotoamento.

Dessa maneira, os botões das camisas femininas ficam do lado esquerdo, já a dos homens, do lado direito.

A partir desse período, o “vestido camisa” passou por algumas adaptações. São exemplos a cintura marcada e uma saia levemente rodada, look muito usado por celebridades dos anos 50 e 60.

Na sequência, na década de 70, ele ficou mais justo e variava entre o curto e o longo, muito mais parecido com vestido do que com camisa. Mas, nos anos 80 e 90, ocorreu justamente o oposto e os modelos de chemise ficaram mais largos e retos, como uma camisa.

A partir do ano 2000, a peça ganhou maior popularidade, com babados e franjas, se adaptando ao estilo romântico.

Mas não parou por aí, atualmente o chemise adquiriu características de todos os estilos e harmoniza perfeitamente com uma grande variedade de peças. Isso faz com que seja permitido utilizar essa opção nas mais diferentes ocasiões.

Saiba como fazer combinações certeiras com chemise

Não tem como negar que a peça é democrática, pois é simples, elegante e combina com os looks “chaves” que toda mulher precisa.

Seja para o outono e inverno, por exemplo, o chemise é um verdadeiro arraso tanto com botas de cano longo, como com as de cano curto.

Use chemise estampadas para criar contraste com bota preta, combine também com lenços e se for de mangas ¾ e não se esqueça de acrescentar uma bela pulseira.

No frio, você também pode formar um look formal e refinado com uma meia fina preta ou cor de pele e um scarpin. Dê, então, um toque sedutor com um sapato com fechamento no tornozelo.

Para o calor, nada mais sofisticado do que um chemise branco com rasteirinhas em eventos mais descontraídos, ou mesmo um modelo na cor jeans claro com tênis, para um passeio no fim de semana.

Já no trabalho, não tem como errar se usados com sapatilhas baixas ou sandália com salto anabela.

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