Minimalismo, sobriedade, eficiência. Esses valores estão no cerne da Bauhaus, escola fundada em 1919 na Alemanha, que definiu as bases do design de praticamente tudo que temos hoje.

Para  comemorar os 100 anos do projeto, o filme Lotte Am Bauhaus traz a história de suas primeiras alunas

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Mas afinal, você sabe como se estabeleceu esse conceito? Para responder essa questão, nós, da MyBasic, trouxemos um conteúdo completo e recheado de conhecimento. Confira:

Bauhaus: conheça a história do movimento

Não é de hoje que ouvimos a expressão “menos é mais”. Geralmente, essa frase é utilizada como referência a algo que prima pela simplicidade de formas e conceitos.

Nesse sentido, é possível falar de um objeto de decoração, um prédio de linhas retas ou uma peça de roupa atemporal como uma T-shirt. Para entender o conceito de Bauhaus, é fundamental entender de onde ele veio.

A história de Bauhaus

O movimento ocorreu no período em que Mies assumiu a direção da escola alemã de design Bauhaus, movimentando o mundo do design. Essa instituição foi fundada em 1919, pelo também arquiteto Walter Gropius, em Weimar, na Alemanha.

Tal organização marcou um importante ponto na história do design ao propor uma estética “clean”, com formas e linhas simplificadas, definidas pela função do objeto. Com isso, a arquitetura, escultura, pintura e etc, encontraram um novo fôlego no local que ficou conhecido como um dos maiores templos do ensino das belas artes e das artes aplicadas no mundo.

Saiba quem fez a história da Bauhaus 

“Um movimento, mais do que somente uma escola.” Essa é a principal informação sobre a Bauhaus – junção das palavras “bauen” (para construir) e “haus” (casa) – que aparece por trás de nomes que dispensam maiores apresentações.

São eles os pintores Paul Klee e Wassily Kandinsky ao próprio Mies Van Der Rohe (responsável pelo pavilhão alemão durante a Exposição Internacional de Barcelona, em 1929) e o designer Marcel Breuer, criador da famosa Cadeira Wassily. Sim, todos homens. Mas se engana quem pensa que as mulheres não fizeram parte dessa história.

As mulheres do Bauhaus 

Figuras como Gunta Stölz (artista têxtil); Anni Albers, primeira artista feminina têxtil a ter uma exposição individual no MoMA de Nova York; Marianne Brandt, pintora, escultora, designer industrial e fotógrafa; Lili Reich, designer de interiores, de mobiliário e de moda; e Margareth Heymann, precursora nas oficinas de cerâmica da instituição, aparecem entre as artistas que burlaram a lógica machista.

Embora Walter Gropius tenha anunciado na fundação da escola que “não existe diferença entre a força e a beleza dos sexos” e que a “absoluta igualdade e também equidade nos afazeres” fariam parte dos conceitos da Bauhaus, as inúmeras alunas matriculadas – houve mais interessadas mulheres do que homens entre os primeiros alunos – ou foram “incentivadas” a se contentar com os workshops de cerâmica e tecelagem ou acabaram deixando a escola em virtude da discriminação de gênero.  

Como sempre, coube a história fazer justiça e, como parte das celebrações do centenário da escola, as produtoras audiovisuais UFA Fiction e Degeto Film co produziram o filme Bauhaus – Lotte Am Bauhaus, no título original – e que se centra na trajetória das mulheres que fizeram parte da escola, colocando a personagem ficcional Lotte Brendel como protagonista da trama.

O enredo foi inspirado em Alma Siedhoff-Buscher, uma das poucas a conseguir participar das aulas de escultura, onde conseguiu criar os seus icônicos móveis e brinquedos infantis.  

Simples, chique e funcional

Ainda que alguns ex-alunos da Bauhaus tenham desenvolvido carreiras individuais que os tornaram ícones, talvez não seja polêmico dizer que sua maior contribuição tenha sido para o pensamento e o conhecimento humano.  

As linhas funcionais dos objetos produzidos na escola contrastavam com o excesso de ornamentação da época, criando uma nova era no mundo do design. Linhas simples, geometria minimalista, cores primárias e nada de excessos. Essa visão também chegou na moda. O exemplo mais clássico dessa influência seja talvez o vestido Mondrian – corte reto, sequíssimo – criado por Yves Saint Laurent em 1965.

Mas os blocos de cores primárias, peças de cortes geométricos e um racionalismo estético que valoriza a função da peça em detrimento da forma pela forma, inspiraram também o trabalho de estilistas como Hussein Chalayan, Carolina Herrera, Calvin Klein, Giorgio Armani, Jil Sander e até mesmo Coco Chanel – “quem melhor colocou em prática o fundamento base da Bauhaus”, nas palavras do professor de história da moda João Braga, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo.

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O minimalismo no Brasil

Por aqui, o minimalismo, a funcionalidade e a atemporalidade propostos pela Bauhaus também inspiram a moda básica, elegante e versátil da MyBasic.

Por esse motivo, separamos uma seleção especial. Confira:

Dicas seguindo a linha do “menos é mais”

  • Peças como a Regata Stiniva são um bom exemplo desse básico atual – e durável: mesmo após muitas lavagens, ela permanece macia como no primeiro dia.

  • Já a Saia Cayo Midi confeccionada em tecido 100% algodão, garante toque macio, leveza e respirabilidade da pele, devido a alta capacidade de absorção de umidade desta fibra natural. 

  • Os acessórios também seguem a linha “o menos é mais”. O Cinto Couro Preto chega com design minimalista: fivela quadrada, básico e ao mesmo tempo clássico.

  • E o Cinto Ordos Couro Gelo é perfeito para ajustar a cintura de peças mais amplas, seduzindo com um tom de espontaneidade cheio de charme.

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