Mulheres conscientes – Helena Branquinho, consultora de imagem e criadora do blog de moda que leva seu nome
No mês dedicado à mulher, a MyBasic criou uma campanha linda para celebrar a pluralidade feminina. Mas mais que isso, uma oportunidade para inspirar e ajudar outras mulheres a se conscientizarem – sobre seu papel no mundo, sobre si mesmas e sobre questões importantes como a diversidade, a inclusão e a sustentabilidade. Tudo o que é a cara da MyBasic.
Para concretizar essa ação, foram convidadas seis mulheres incríveis, empreendedoras e corajosas, atuantes em áreas diferentes e que têm, em comum, a consciência sobre o papel do feminino na sociedade e a preocupação com discussões atuais e urgentes – entre elas, a sustentabilidade, um dos nortes na maneira de produzir da MyBasic.
Fizeram parte dessa história, a consultora de imagem Helena Branquinho; a ativista feminista negra e colunista da Marie Claire Stephanie Ribeiro; a roteirista e criadora da Rede Manual Karine Rossi; a figurinista de TV Marina Sanvicente; a psicóloga social e idealizadora da ONG Atuação no Mundo Renata Brunetti; e a especialista em moda e sustentabilidade Mariana Villaça.
Aqui, a gente reuniu os principais tópicos abordados no papo que tivemos com Helena Branquinho, enquanto ela escolhia alguns dos looks MyBasic para a sessão de fotos da campanha.
Mulher e sociedade
“Dos aspectos que a mulher é mais cobrada na sociedade, eu diria que o principal é a maternidade. É a mulher que sempre precisa dar respostas sobre a educação dos filhos. E isso diariamente. Ou seja, não é só a mulher que tem que ser perfeita, os filhos também têm que ser. Temos que conseguir ser uma profissional de sucesso, ser uma mãe de sucesso, e os filhos serem seres humanos de sucesso. Eu não digo que sinto essa cobrança em casa, mas a sociedade cobra, sim. A mulher tem que ser perfeita em tudo. Isso é real, não é uma coisa que a gente fala porque é histérica (risos)”
Mudanças pela frente
“Eu já ouvi médicos dizerem que não era a mesma coisa deixar o bebê comigo e com meu marido. A criança se sente muito mais segura com a mãe. Isso dá um peso muito grande para a mulher. Mas a verdade é que, em termos naturais, ancestrais, biológicos, e do ser animal que nós somos, o bebê se sente muito mais seguro com a mãe do que com o pai. E isso, segundo esse médico, é assim até dois anos de vida. Mas não quer dizer que não haja mudanças a serem feitas nesse campo. Nós já não somos os neandertais. Precisamos abrir a mentalidade”.
Iguais, mas diferentes
“A mulher e o homem não são iguais, e nem é isso que acho que se pretende. As pessoas têm capacidades diferentes, isso entre os homens e entre as mulheres. E precisamos respeitar essas diferenças. Nem todo homem é bom para lutar ou para fazer consertos em casa. Eu acho que falamos de todos poderem ser seres humanos. Estarem expostos às mesmas oportunidades, e cada um aproveitar ou não, dar respostas ou não”
Cooperar, não competir
“A partir do momento em que ambos [num casal] trabalham fora, a responsabilidade tem que ser dos dois, a preocupação tem que ser dos dois. Claro que, quando falamos de um casal, se um tem um trabalho que o ocupe mais, as divisões podem ser feitas a partir disso. Mas é uma questão de bom senso e não de gênero. Nenhum homem tem que se sentir menosprezado se precisar cuidar mais dos filhos do que a mulher. Nenhum homem tem que se sentir diminuído, e nenhuma mulher precisa sentir tanto peso nas costas de ter um alto cargo, cuidar da casa e ainda tomar conta das crianças”
As gravações e sessões de fotos aconteceram antes da pandemia de coronavírus. Nenhuma das pessoas envolvidas foi exposta à contaminação durante essa produção