Mulheres conscientes – Marina Sanvicente, figurinista do Domingão do Faustão (TV Globo)
No mês dedicado à mulher, a MyBasic criou uma campanha linda para celebrar a pluralidade feminina. Mas mais que isso, uma oportunidade para inspirar e ajudar outras mulheres a estarem conscientes – sobre seu papel no mundo, sobre si mesmas e sobre questões importantes como a diversidade, a inclusão e a sustentabilidade. Tudo o que é a cara da MyBasic.
Para concretizar essa ação, foram convidadas seis mulheres incríveis, conscientes, empreendedoras e corajosas, e que atuam em diversas áreas. Em comum a todas, além da consciência sobre o papel do feminino na sociedade, destaque para a preocupação com discussões atuais e urgentes – entre eles, a sustentabilidade, um dos nortes na maneira de produzir da MyBasic.
Fizeram parte dessa história, a consultora de imagem Helena Branquinho; a ativista feminista negra e colunista da Marie Claire Stephanie Ribeiro; a roteirista e criadora da Rede Manual Karine Rossi; a figurinista de TV Marina Sanvicente; a psicóloga social e idealizadora da ONG Atuação no Mundo Renata Brunetti; e a especialista em moda e sustentabilidade Mariana Villaça.
Aqui, a gente reuniu os principais tópicos abordados no papo que tivemos com Marina Sanvicente, enquanto ela escolhia alguns dos looks MyBasic para a sessão de fotos da campanha.
O espaço da mulher
“Já temos até nomes que foram dados, ainda que em inglês, para certas atitudes que antes a gente achava natural numa reunião, por exemplo, quando a mulher vai falar e alguém interrompe; ou quando você vai argumentar sobre algum assunto, alguém diz “lá vem a chata, tá de TPM”, eu acho que tudo isso, hoje em dia, a gente consegue perceber até por meio de programas como o Big Brother, onde essas questões são abordadas com mais crítica, porque elas estão olhando para uma coisa que sempre aconteceu e que agora a gente consegue identificar”
Mulheres e maternidade
“Eu engravidei com 19 anos, e passei por tudo isso sozinha. A responsabilidade sempre foi minha e eu nem questionei isso – durante muito tempo. Hoje eu enxergo completamente diferente. Esses dias estava num papo com uma amiga que reclamava de ter que fazer tantas tarefas, eu disse a ela que ela não TEM que fazer. É como quando a gente vê uma criança fazendo birra na rua e logo alguém fala que ‘ela não tem mãe’. É mais fácil você criticar uma mãe. A gente precisa cuidar do que a gente fala, olhar com mais amor para todas as mães. Porque não é nada fácil. Eu tenho dois filhos e é uma responsabilidade gigante cria-los para esse mundo, com os valores que eu acredito. Mesmo havendo divergências quanto a esses valores entre o pai e a mãe, o que exige mais ainda que você veja o outro lado, busque alternativas. É um caminho no qual a gente ainda está engatinhando, mas fico muito feliz, sou uma piscina bem esperançosa, no sentido de acreditar que as coisas estão mudando, e não vai mais ter vez para uma sociedade machista e patriarcal, que não enxerga a mulher nesse lugar de poder”
Marcas conscientes
“Eu vejo, sim, muitas marcas começando a se preocupar mais com questões importantes. É como acontece com a questão do feminismo – mesmo que seja meio ‘forçado’, mas é assim mesmo que começa. Tem que forçar para transformar. É um exercício mesmo, tem que ir em frente até que vire a sua realidade. Então eu acredito que, sim, as marcas estão mudando, o consumidor está mudando. E o futuro tem que ser diferente, começando por quem faz esse mercado”
As gravações e sessões de fotos aconteceram antes da pandemia de coronavírus. Nenhuma das pessoas envolvidas foi exposta à contaminação durante essa produção