A camisa branca feminina causou impacto desde a primeira vez em que entrou em cena. Sabe como foi? Em um retrato da rainha da França, Maria Antonieta, em 1793, ela usava uma versão com gola bufante por baixo de um vestido. Primeiro a peça foi vista como sinal de rebeldia, mas logo virou símbolo de sofisticação, principalmente no século XIX.
O cinema é um dos responsáveis: Hollywood incorporou a peça em suas produções por volta dos anos 40, período em que a estrela Katharine Hepburn revelou a camisa branca para o mundo no filme “Holiday” (Boêmio Encantador, 1938). A peça ganhou um molde mais feminino.
Seguindo este caminho, Ava Gardner foi uma das primeiras a usar uma camisa de manga curta, complementada com short e batom intenso.
Algum tempo depois, com colarinho dobrado para cima e mangas arregaçadas, a atriz Audrey Hepburn popularizou a camisa branca, tornando a peça um verdadeiro clássico da moda durante o filme “Roman Holiday” (A Princesa e o Plebeu, 1953).
Nos anos 60, foi a vez da modelo Twiggy determinar um novo molde ao item, adicionando um acessório masculino: a gravata.
A modernidade dos anos 90 e 2000 trouxe ousadia à peça, que começou a ser usada de forma cada vez mais sexy: amarrada na cintura, com os primeiros botões sem fechar e toques de transparência!
Por ser democrática, a camisa branca deixou de ser uma peça exclusiva para situações de formalidade. E para dar um ar descontraído, basta usá-la com roupas mais leves, como short, calça pantalona e maxi saias.
Viu só como uma única peça tem história para contar? Uma trajetória e tanto!
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